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Sobre a amizade:


Uma das formas mais puras
E sinceras de amor.
É te ter e saber que não importa quando,
Nem onde,
Te tenho ao meu lado.
Quando o mundo estiver confuso
E tudo parecer estar fora do lugar,
As nossas histórias e aventuras
(reais ou inventadas)
Me farão voltar meus olhos para os seus.
Me permitindo voar,
E deixar de lado tudo o que me impedirá da infinidade de momentos bons,
Da felicidade.
De ser e permanecer.
De encontrar o equilíbrio,
Nos teus olhos cor de infinito,
Na tua alma rosada de amor,
No teu abraço apertado.
Na tua luz,
Na tua paz.

Essa é pra você


Enquanto você não vem, eu estou aqui me divertindo com as pessoas erradas. De bar em bar, de festa em festa, de beijo em beijo.
Você terá de entender que eu já tenho um passado. Não me arrependo de nada que já tenha feito, acredito que tudo aconteça por um motivo ou razão. Tudo é experiência, seja ela boa ou ruim. Minhas escolhas não são dignas de orgulho ou contentamento. Acredito que muitas das suas, também não.

Meu bem,


Me beija, meu bem,
Me beija como se eu só fosse tua
Me puxa pra junto de ti
Me deixa sentir teu gosto
Me deixa sentir teu carinho
Teu anseio de amar
Que transborda
Se espalha, se esgota.
Me beija como se fossemos únicos,
Como se fossemos um só
Uma mesma batida
Um mesmo amor
Um mesmo anseio
Um mesmo ser.

Impotência


Sempre fui muito atrapalhada. Me atrapalho toda para decorar a tabuada, o nome da vizinha da esquina e quantos pães minha mãe me pedira para comprar na padaria. Na maior parte do tempo me pego com as pernas mais abertas que aqueles palitinhos que usamos para comer sushi e sou obrigada a ouvir aquela velha frase "senta que nem moça, menina". Espero o ônibus que leva até São Paulo e vou parar em Campinas. Combino de chegar em um determino lugar as 21h e chego as 23h. Sou atrapalhada em todos os sentidos, de todos os modos e de todos os jeitos.

Sozinho


Passei o domingo todo sozinha e, não fora tão ruim quanto pensava que seria. Deixei o celular no mudo. Sem conversas paralelas, a casa estava vazia. A cada piscada, mil pensamentos atordoavam a mente. A pressão da vida leve, passageira. Falamos tanto em "viver" que esquecemos do verdadeiro significado da palavra. O elixir da vida. O existir. Existir nada mais é do que ser e permanecer. Criar conexões, relações mentais e físicas entre cada ser existente. 
Isso de ser, é mais do que se pode imaginar. É mais do que se pode sentir. É mais do que se pode ver. 

Ela é dela


Ela é dela, e nela, o amor prolífera.
Por onde quer que vá
Nunca deixa de ser notada
Porque ela é dela,
só dela e demais ninguém.
Não por falta de opção,
Longe disso, irmão.
Vários caem a seus pés
Mas, ela não está nem aí.
Gosta de viver a vida, assim ao singular.
Sem hora para chegar, sem hora para ir embora.
Assim, sem medo
vai vivendo
até que um dia,
quem sabe onde,
quem sabe quem,
desperte nessa menina
a permanência inexistente
nesses dias dias tão correntes
tão diferentes,
consequentes.


Amor


Pra que pregar o ódio quando se pode pregar o amor? Misturar-se com pessoas de bom coração. Sentir a leveza e a calma na alma daqueles que vivem em busca do amor, seja ele como for, seja ele como vier. Existem mil e uma maneiras de definirmos o que seria o amor, mas não o que ele realmente é. A verdade por trás do conceito, ainda não fora descoberta, e nem sabemos se um dia será.

Empatia


Empatia. É disso que o mundo precisa. Cada vez mais e mais, me entristeço com o mundo que vivemos, não o mundo em si, mas as pessoas que nele habitam. Muitos ainda se esquecem do qual é bom quando nos colocamos no lugar da outra pessoa, sentir o que o outro sente.

Instantes


A pressão chega a ser tamanha que, as vezes, por breves instantes, acabo me esquecendo de que a vida, vai muito além de tirar boas notas, obter sucesso no trabalho, estudar para passar de ano na escola, estudar para passar no vestibular, ir para a faculdade e, por fim, tirar boas notas novamente. Provas, trabalhos, seminários, mais provas, trabalhos e seminários. Ficamos por 8 anos no fundamental, 3 anos no colégio, alguns até 4, mais 5, 6 anos de faculdade para no fim, arranjarmos algum emprego que, muitas vezes nem gostamos, e virarmos ainda mais escravos do capital.